domingo, 16 de dezembro de 2012


De braços abertos para a vida.



Sou uma menina sonhadora ainda, tento fazer meus dias menos enfadonho. Cada vez mais sou chutada pra longe de mim, e longe da vida, e ainda  recebo punição, e sempre  sigo atuando. Como a solidão pode me atingir tanto. Me deixando nervosa, agressiva, raivosa. Me revolto contra eu mesma. Estou eu aqui de braços abertos para a vida, o tempo passando, e eu não posso resumir meus dias escrevendo, sentada em uma cadeira desconfortável , ouvindo o som irritante vindo do quarto, uma musica que já repetiu varias vezes, prefiro não reclamar, prefiro fugir e me jogar no silencio que existe em mim, é pra isso que estou aqui, fazendo uma viagem, essa que faço todos os dias. Me vejo me jogando no mundo, fazendo coisas diferente, saindo, sem medos, sem roteiro, e sem pressa, sair, mesmo que não seja para longe,aventurar-se , até porque nossa existência  aqui já nos é uma aventura, que um dia acaba. Porque não se jogar e fazer acontecer. Não consigo sentir medo disso, nem receios. Entrar no carro, abrir a janela, e sair pela estrada a fora, parar em uma praia, comer um peixe, e seguir... contemplar a paisagem , ligar o som do carro  em uma musica frenética , dormir em uma cabana, ou no carro, seguir comer frutas vendida na beira da estrada, andar pelo mato. Sair da gaiola , e respirar o cheirinho do novo. Como é bom sentir o vento batendo no rosto e se sentir viva tocando a vida de forma feliz, mesmo que simples.

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