quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Não decido!


Queria poder um dia chorar tudo que nunca tive a competência de chorar, arrancar cada dor, lavar a alma se é que posso fazer isso, dormir depois ou quem sabe morrer!!! Nunca tive medo de morrer quando estou triste, sempre quando me sinto feliz! antes de tudo um alma limpa, serena, sem medos, nem dores, um alma que não sara, só apanha, amores desamores, venturas desventuras. Ainda ontem me senti um menina, uma menina mãe, gritando por amores, paz, afeto, prazeres quem sabe carnais. Uma menina, me senti apenas uma menina sem rumo, perdida, dentro de uma historia maluca, uma menina a se perguntar os porquês? Nas caminhadas fui deixada para trás sozinha, e como encontrar o caminho se são vários! como achar o caminho de volta!!! Nunca vou achar porque ele não existe mais! Tudo se trancou, fecharam e jogaram as chaves em algum lugar profundo e escuro. Fui esquecida sem nada para sobreviver, onde só vejo o sol que já é tudo de bom que me resta... E, o amor? esse já não me per tece mais. Ou esta escondido dentro para ser exageradamente explorado. Percorri um longo caminho até chegar a essa cadeira que aqui estou agora, sentada, esgotada, sem fome, sem vontades propiás ...Não decido! Tudo ao meu redor mudou.Inclusive o caminho a percorrer.

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