terça-feira, 11 de dezembro de 2012

 Uma olhada no espelho...


 


Um dia olhei para o espelho, e decididamente decidi que nunca mais queria procriar. Não acho que minha tarefa aqui nesse mundo seja essa, ou aquela, o que sei mesmo é que não gosto e não tenho talento para ser mãe, dom algo do gênero. Não gosto de ser mãe,  uma tarefa nada fácil, poderia ser pelo menos mais prazerosa....Acho que esse prazer vem antes dos nove meses para algumas.  Agente se doa o máximo passa nove meses sentindo enjoos, e repulsa até das pessoas para ter  um, dois filhos que depois não reconhece nada do que se fez por ele. Acho uma experiencia desgastante, sou uma pessoa que protege,  dar o tudo que tem e ainda o que não tem, e não consigo relaxar nesse papel de mãe, sinto que estou sempre tensa, preocupada, e algumas vezes esquecendo que existo. Sou um tipo de mãe que sufoca o filho com tanto carinho, zelo, cuidado com tudo. Sou extremamente protetora e isso me faz crer que não tenho talento e paciência para tanto. Tudo precisa ter milite, e não tenho esse limite, não me permito ter.
Não achei nada prazeroso em ficar gravida. Muitos enjoos e solidão., Responsabilidade gritante ao ouvido. Uma sensação de inquietação. Ficar grávida é para quem não tem o que fazer da vida, tem um estomago de ferro,  ou acha que a vida, se resume em ter filhos, e se matar para mante-los aqui.. Ter filhos para criar de qualquer jeito  feito animais, é melhor não te-los. A responsabilidade de colocar filho no mundo e algo a se pensar. Na minha opinião não tem o que pensar muito sobre o assunto. Não sou uma parideira, nem mesmo para dar o golpe da barriga,. Uma unica filha que tenho esta quase me tirando o juízo  e me fazendo acreditar que a humanidade é pior que pensei. 

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